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Um em um milhão, sozinho em uma multidão.

  • Foto do escritor: Júlia Barradas Petroni de Senzi
    Júlia Barradas Petroni de Senzi
  • 9 de ago. de 2017
  • 2 min de leitura


Baleia Azul, 13 Por Quês, Robin Willians, Chris Cornell, Chester Bennington, etc.

Parece que nos últimos tempos a questão do suicídio, por mais incômoda que seja, está pululando por todos os lados. Uma nota de rodapé aqui, um comentário na rede social ali, um papo raso numa mesa de bar.

Essa semana a cantora irlandesa Sinéad O'Connor publicou, em seu Facebook, um vídeo dolorido sobre transtornos mentais e como afetam as pessoas que sorem desse mal emocional.


Atualmente 5,8% dos brasileiros sofrem de depressão e 9,3% possuem transtornos de ansiedade - a maior incidência da América Latina. E, como disse Sinéad, são os estigmas que matam, não o transtorno.


A saúde mental ainda é muito estigmatizada. Julgadas como loucas, incapazes, insanas, as pessoas que sofrem com doenças psiquiátricas enfrentam duas batalhas diárias: contra si mesmo e contra o mundo. Enquanto a diabetes e as questões cardíacas são vistas como doenças fora do controle do enfermo (mesmo que sejam doenças que podem ser adquiridas conforme os hábitos da pessoa), as doenças psiquiátricas são vistas com olhos críticos, que responsabilizam e por vezes culpabilizam suas vítimas, como se fossem simples escolhas que um dia foram feitas.


"Ah, ele tá estressado, deixe-o pra lá."

Estresse, depressão, ansiedade, transtornos obsessivos-compulsivos e tantos outros diagnósticos que são minimizados no ambiente de trabalho e no familiar. Uma tristeza que insiste em não passar, um aperto constante no peito que insiste em sufocar, um nó na garganta que impede o alimento de passar, um peso nos membros que impedem o corpo de se movimentar... Hora que se dá conta, a pessoa se encontra imobilizada pela sua própria psique, pela sua própria mente. E as pessoas ao redor a chamam de fraca, covarde, preguiçosa, que está fazendo graça, frescura!

Não! Não, não e não!

Assim como o coração, o pâncreas, o pulmão, o intestino e todos os outros que juntos compõe o corpo humano, o cérebro é um órgão! Órgão este de extrema importância, o que gerencia e coordena todo o restante do indivíduo. Responsável pelas funções corporais, mentais e emocionais. Valorizado pela sua função chave, menosprezado quando não harmonizado em suas faculdades...


Precisamos acabar com os estigmas da saúde mental. Precisamos acolher aquele familiar, amigo, colega que sofre com os transtornos que o imobilizam e o deixam sozinho diante de uma multidão. Precisamos valorizar a força e coragem daquele que consegue se movimentar, minimamente que seja, e buscar ajuda. Precisamos abraçar, prevenir e respeitar a seriedade que é a saúde emocional de quem amamos. E precisamos nos apoiar para juntos superarmos os preconceitos e as barreiras que limitam tantas e tantas pessoas de terem suas vidas funcionais, satisfatórias e felizes.



 
 
 

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